O Almanach Protestante
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«Não sei se suportareis aqui um fragmento de memórias de quem entrou na idade de recordar, e sente, como aliás todo o ser normal, a necessidade de comunicar.
Para Eça de Queirós era o recordar um «amargo prazer». Mas será, para o cristão, amargo esse prazer, se o amor o unge e embeleza?»
«Dispus-me hoje a evocar rostos estimados e mãos acolhedoras de dois homens, pregadores do Evangelho em simplicidade afectiva e ânsia de expansão, mantenedores sucessivos do ministério da Palavra numa congregação metodista em Lisboa […]»
«Não pude, com pesar meu, corresponder ao convite para assistir à sessão que a Academia das Ciências acaba de dedicar, à memória do seu presidente honorário, Júlio Dantas, na qual o sucessor, na cadeira de académico efectivo, o Prof. Vitorino Nemésio, fez brilhantemente o elogio […]».
«De Carolina Michaelis, a dama berlinense que foi a maior portuguesa do seu tempo, recebi gentis cartas e pude admirar, numa visita a Coimbra, quando ela aí exercia o professorado universitário, a sua nobre presença e bondoso acolhimento.»
«Depois de alguns discursos expositivos das respectivas posições, o Dr. Varzim, espírito prático e mentalidade experimentada, fez aos presentes a seguinte pergunta: “que poderemos nós desde já realizar?”»
«Santos e Silva, congregacional, trazia a democracia para a Igreja, e Santos Figueiredo, episcopaliano, ansiava por colocar a Igreja na democracia. Ambos amavam o povo, as vidas, as almas; e o amor é o que mais importa, o que tudo importa.»
«Conheci o engenheiro Samuel Schwarz devido a certa informação literária que me pediu. Ficamos amigos, e como tal me ofereceu ele o precioso livro da sua autoria “Os Cristãos Novos em Portugal no Século XX”. Na dedicatória inclui aí o qualificativo de “Amigo dos Judeus”»